quarta-feira, 21 de setembro de 2016

21 de setembro

Eu passei esses dias todos procurando o meu velho amigo.
Aquele que sabe, que vê, que me conhece e me entende.
Com ele não precisa muita coisa. Mesmo que a garganta seque, e as pernas doam.
Ele sabe olhar nos meus olhos, e finge que não entende só porque sabe que aquilo não vai dar certo.
Andei na rua, no 7 de setembro te procurando e não achei.
Procurei 19 de setembro, mas também não achei.
Onde você foi parar, velho amigo?
Não há abraço como o seu.
Não preciso decorar as palavras com você, porque a gente simplesmente combina do jeito que somos.
Se agora você é o novo amigo de outro alguém: será muito sortudo esse alguém.



-Bia FreSan

terça-feira, 20 de setembro de 2016

20 de setembro

  Hoje eu gostaria de falar algo construtivo, mas minha reforma ainda não começou.
 Será  que a gente para de escrever porque alguém nos decepcionou muito? ou porque seus anseios te  fizeram crer em algo irreal demais?  Eu te compreendo. Sei que às vezes você pega a caneta e o  papel e viaja no seu universo interior mas não sai nada. Não consegue nem escrever qual é a sua dor.
 Acho que hoje é um desses dias.
 Aceitei a realidade de que suas mãos não seguram mais o meu coração, e olha: você soltou com  bastante força e fez dele fragmentos bem bem bem pequenininhos. Ahhh... se você soubesse como  dói. Mas, eu também sei que meu coração não precisa das suas mãos,só alguém que me dê as mãos.
 E tudo bem. Eu sou forte.